A cura dos relacionamentos: uma escolha

cura do coração

O texto de hoje, de Gerald Jampolsky e Diane Cincirione, nos propõe uma reflexão sobre a nossa responsabilidade diante dos relacionamentos, dizendo que a cura para qualquer ‘desconforto’ nas relações inicia-se com a nossa própria cura interior…

“Em última análise, curar nossos relacionamentos é a nossa própria escolha já que, na verdade, não são os outros que estamos perdoando realmente; são apenas as nossas próprias atitudes e julgamentos a respeito deles que precisam ser perdoados.

São os nossos pensamentos e julgamentos hoje, e não mais a outra pessoa, que nos causam dor no presente. E já que estes pensamentos e julgamentos são nossos, apenas nossos, somos nós que precisamos nos empenhar em perdoar, em mudar nossa mente e nos libertar das queixas passadas. Enfim, é o nosso relacionamento com nós mesmos que precisa ser curado, e apenas nós podemos fazer isso, se esta for a nossa escolha.

É possível curar todos os nossos relacionamentos?
Sim! É possível curar não apenas alguns, mas todos os nossos relacionamentos. Podemos fazê-lo desistindo de qualquer forma preconcebida ou dos roteiros mentais que tenhamos escrito sobre os outros. Podemos fazer isso nos dispondo a acabar com todas as queixas e pensamentos de agressividade. E podemos fazer isso por meio do processo do perdão e também:

* Reconhecendo que não somos vítimas dos nossos relacionamentos e, sim, participantes deles.

* Assumindo a responsabilidade pelos nossos pensamentos, pelas nossas escolhas e emoções e não censurando a outra pessoa por aquilo que aconteceu no relacionamento.

* Optando por ver os outros como seres que nos amam ou, caso os percebamos como nossos agressores, optando por vê-los como seres cheios de medo que clamam por amor.

* Lembrando que aquilo que percebemos nos outros e no mundo exterior é uma projeção dos pensamentos – quer positivos quer negativos – contidos em nossa mente.

* Aprendendo a amar a nós mesmos e aos outros, perdoando ao invés de julgar.

* Direcionando a nós mesmos e escolhendo ser interiormente pacíficos, não importando o que esteja acontecendo fora de nós.

Essas idéias podem afetar literalmente todos os aspectos da nossa vida. Podemos começar a lançar um novo olhar sobre o mundo e sobre todos os nossos relacionamentos. Podemos começar a reconhecer que a cura dos nossos relacionamentos está diretamente ligada à cura das atitudes que estamos conservando em nossa mente a respeito deles.

Devemos prestar muita atenção às premissas abaixo para auxiliar no processo de cura:

1 – Escolho curar meu relacionamento comigo mesmo deixando que o hábito de julgar a mim mesmo se vá.

2 – Escolho unir-me aos outros, em vez de me separar deles, abandonando meus julgamentos sobre eles.

3 – Escolho rasgar todos os roteiros que escrevi para o modo como acho que as pessoas deveriam ser em minha vida.

4 – Escolho lembrar que o que realmente conta em meus relacionamentos não é quanto eu faço ou digo, mas sim com quanto amor eu faço ou digo.

5 – As palavras que eu escolho em minhas comunicações sempre determinam se minha intenção é unir ou separar.

6 – Será por meio dos meus relacionamentos que eu vivenciarei o amor incondicional.

7 – Hoje, eu escolho lembrar-me de que realmente mereço o direito de ser feliz.

8 – Hoje, eu escolho desistir de me sentir uma vítima dos meus relacionamentos e assumirei a responsabilidade por minha vida.

9 – Sempre que ficar preso no passado ou no futuro, escolherei lembrar-me de que o amor só pode ser vivenciado no presente.

10 – Posso optar pelo amor em vez do medo, em todos os meus relacionamentos.”

Aloha

Claudia Michepud Rizzo

2 comentários Adicione o seu

  1. nilce disse:

    É incrível como muitas mensagens do Sabedoria Universal refletem exatamente uma situação ou um momento vivenciado e iluminam os nossos pensamentos. Obrigada, um grande abraço.

    1. Claudia Michepud Rizzo disse:

      É verdade Nilce!
      O universo é sábio e sempre conspira a nosso favor, trazendo (das mais variadas maneiras) aquilo que precisamos naquele momento…
      Muita luz, sempre!
      Aloha

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